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Edivan G. Caires, Advogado
Edivan G. Caires
Comentário · há 3 anos
Se a anulação das condenações do Lula resolvesse esse problema, que é generalizado no nosso país, tudo bem! Mas, não isso que se vê na prática.
Enquanto não houver uma vedação legal, talvez até constitucional, os membros do Ministério Público continuaram tendo privilégios de comunicação com o magistrado e se aconselhando com ele, e isso se depreende, pra começar, pela posição e proximidade do Ministério Público com Juiz, reinante nos nossos Tribunais, independentemente da estância. Lembra-se que o Promotor de Justiça se senta ao lado direito do magistrado durante o Júri e outras audiências, e em muitos estados a sede da Promotoria de Justiça se localiza dentro dos fóruns, fomentando a cumplicidade entre o Promotor e o Juiz, que muitas vezes se antecipa ao pedido do Ministério Público e decreta a prisão de suspeitos, mesmo que o fato tenha acontecido em outra comarca.
Portanto, nada disso vai mudar para os réus pobres e sem influência política, demonstrando que a anulação das condenação do Lula, na verdade, não passa de manobra política desesperadora do establishment, visando com que ele já lance a sua candidatura à Presidência da República, para polarizar com o Bolsonaro, oque nenhum dos pretendentes havia conseguido ainda, indicando que o processo eleitoral estava caminhando para ser um fiasco os opositores do Presidente.
Dessa forma, anulação das condenações do Lula, ainda da forma que ela sucedeu, pela via inadequada e sem qualquer fundamento, é apenas demonstração do desespero que abate o establishment, principalmente depois das eleições dos Presidentes da Câmara e do Senado, alinhados ao Planalto, indicando total esfacelamento de qualquer chance eleitoral da esquerda.
Por fim, ressalta-se que não subsiste o fundamento da incompetência do Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba, simplesmente, porque o Lula é indicado pelas principais testemunhas e delatores da Lava Jato, como o chefe da Organização Criminosa que se tornou o seu Governo, que desviou e se apropriou de bilhões da Petrobrás!
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Edivan G. Caires, Advogado
Edivan G. Caires
Comentário · há 5 anos
Tem mais uma questão, fui investigador de polícia por 27 anos e nunca vi uma arma legalizada ser utilizada para esse tipo crime. Normalmente quem faz isso não tem a posse ou porte legal da arma, não há direito de porte ou posse a ser caçado pelo Juiz!
Por outro lado, vi alguém ai falar de estatísticas. Elas são feitas com base nos nosso Boletins de Ocorrência, mas a mídia pública os números de uma forma distorcida e sensacionalista, procurando sempre chamar a atenção da opinião pública, caso contrário a noticia não vende. Vocês entendem? Por exemplo, mulheres que agridem a companheira não entram nas estatísticas da
Lei Maria da Penha, só entra se o agressor for homem e a vítima mulher, portanto só entram os homens. Parece que a mídia não gosta e não acha politicamente correto ficar falando mal de casais homo afetivos. O vilão e quem tem sempre que aguentar a má fama é o macho alfa dominante, o homem hétero. Outro absurdo é que quando é a mulher que agride, o crime é enquadrado como Lesão Corporal Simples, art. 129, caput, do CP, e por incrível que pareça, elas batem bem também. Só incautos que acreditam que só existem coitadinhas que ficam apanhando a vida toda. Aliás, já trabalhei em homicídios de casais de ambos os sexos, mas lembro que no último homicídio que atendi, a mulher matou o companheiro dormindo, com uma paulada na cabeça e uma furada de espeto de churrasco no abdômen. A justificativa dela foi porque apanhava dele.
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Edivan G. Caires, Advogado
Edivan G. Caires
Comentário · há 8 anos
Não há golpe algum, isso é só discurso para tirar a atenção da militância dos verdadeiros motivos do impeachment, que é a Lava Jato e o golpe que a Dilma aplicou nas eleições, escondendo o rombo nas contas pública (pedaladas). É isso que vai ficar registrado na história.
Inclusive, só a seguinte frase do texto acima já diz isso: "Não saber dialogar com o eleitorado é um grande problema para o governo e explica porque não conseguiu mais adesão às manifestações contra o impeachment e, com isso, fazer pressão sobre o Congresso para evitar a aprovação do processo."
Assim, se o comentarista reconhece que a Dilma e o PT não tiveram capacidade de aglutinar a população contra o impeachment, é porque ele reconhece que está havendo uma discussão no Congresso Nacional sobre o tema. Ora! Democracia é isso. O assunto foi colocado em pauta de discussão e votação, e a Dilma foi afastada para ser processada.
O que ela queria? Não ofereceu outra saída. Não tinha proposta para sair da crise. Ela só queria aplicar mais do mesmo, ou seja, mais dinheiro nosso desperdiçado, a caminho de Cuba, da Venezuela, de El Salvador, da Nicarágua, de países da África, etc.
Então, esqueçam essa estória boba de golpe. Isso ainda vai dar problema para os políticos do PT com a Justiça, porque vai contra as instituições brasileiras. O partido precisa saber perder, ainda porque um dos principais argumentos da Dilma e do PT é justamente a defesa da democracia, devido ela ter sido eleita (54 milhões de votos divididos com o Temer).
Assim, se o PT preza tanto a democracia como dizem os seus integrantes, as atitudes destes precisam ser mais republicanas, aceitando as decisões das instituições, coisa que parece não acontecer. Porque se o PT não aceitar as decisões das instituições, é contraditório eles falarem em democracia. Que democracia eles querem então? Será que é a mesma que existe na Venezuela?
Movimentos contrários de forças políticas não é golpe, é perda de apoio político, por falta de consistência e ações governamentais positivas de quem está no poder, capazes de aglutinar o apoio da população. Tudo que a Dilma perdeu. Perdeu PT!
Por outro lado, já está provado que sem o investidor e o empresário não há o emprego para os pobres viverem dignamente, sem necessitarem das esmolas do Estado. Portanto, é claro como o sol do meio dia que precisamos sim de um Estado mínimo. O Estado só deve cuidar dos serviços básicos da população e da fiscalização das empresas prestadoras desses serviços.
Quem trabalha e tem forças para isso não se interessa pelo Estado, quer apenas ter um bom emprego e chance de progredir, e do Estado quer apenas ruas e estradas perfeitas para se locomover, alem de serviços básicos prestados por empresas competentes a preço justo.
Se o Estado mata a livre iniciativa com impostos, taxas e burocracia, ou simplesmente a proíbe, e espanta quem investe na produção, passa a existir apenas o Estado comandado por uma casta corrupta, que impõe a opressão à população para não perder o poder. Isso está mais do que provado. Isso afugenta os empregadores (ricos), e todos perdem a chance de terem uma vida abastada um dia também, passando a existir só uma horda de dependentes do Estado. É o que está ocorrendo atualmente na Venezuela.
Essa estória de socialismo não funciona, porque por mais boas intenções que tenha quem assuma o poder (e de bem intencionados o inferno está cheio), ele se corrompe, pela simples razão de que não há o respeito ao império da Lei com o dinheiro público, que é usado inicialmente por eles "em benefício da causa" (se é do povo, e eu represento o povo, então eu faço o que bem entender com o dinheiro em benefício do povo, ou seja, o dinheiro público passa a ser meu), mas a médio prazo estará instituída uma casta corrupta e opressora, que não pensará mais nos interesses da população, só em permanecer no poder, custe o que custar.
Portanto, está mais do que provado que com todas as imperfeições que ainda exista, ainda não inventaram outro regime político melhor do que a democracia republicana, ou seja, o governo feito por representantes eleitos pelo povo, administrando dinheiro público sob o império da lei.
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Edivan G. Caires, Advogado
Edivan G. Caires
Comentário · há 8 anos
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